sábado, 27 de março de 2010

A Tv Maranhense no puxa-saquismo

Nesses últimos dias, a TV Maranhense pertencente ao Deputado Manoel Ribeiro vêm sistematicamente anunciando um documentário em homenagem ao Senador do Amapá José Sarney para o mês de Abril. Coincidentemente, esse mês traz lembranças marcantes para o Brasil como a morte de Tancredo, de Tiradentes, A independência do Brasil, a páscoa e outros. De acordo com as chamadas, esse documentário vai levantar as principais ações do Senador amapaense durante sua vida política, desde jovem deputado, passando por sua simpatia ao governo militar e depois como coadjuvante contraditório da nova democracia brasileira. Acredito que fazer um documentário sobre o Senador seja um dos grandes desafios para sua produção. Mesmo que o objetivo seja mostrar as belas ações de sua vida política, elas são inevitavelmente ofuscadas pelos grandes atos de covardia, desgoverno, irresponsabilidade e imperícia governamental que assolou toda uma época onde ninguém tem saudades de relembrar. Lembro dos ares de insegurança nacional ocorrida naquele governo Sarney com inflação galopante, moratória, divida externa e outros que muitos jovens tiveram a sorte de não passar por isso, caso contrário o PMDB não teria o pequeno apoio da juventude que possui através do clientelismo político, forma de governar característico da família Sarney.
Hoje, o considerado filho ilustre do Maranhão é alvo das mais diferentes acusações de corrupção. È considerado a vergonha nacional e internacional, manchete nos principais sites econômicos do mundo. Possui a maior rejeição a um presidente desde a nova República. Possui o Sobrenome mais hostilizado do país. Realmente, como fazer um documentário sobre um homem que só lembra tristeza¿ A demagogia é uma característica muito forte na TV local. Quase a totalidade da mídia pertence à família Sarney ou está diretamente ligada a ela. Estamos amarrados a uma só ideologia que se coloca como verdadeira, aproveitando de todas as garantias públicas para enriquecer e consolidar cada vez mais poder. A cobiça é grande dentro de seu grupo, onde todos só pensam no dinheiro público. O parasitismo público é marcante no Maranhão, chegando ao ponto de um Deputado oferecer um documentário para o Senador para ser exibido regionalmente, porque nacionalmente, seria um objetivo impossível e por fim, muito puxa-saquismo.
Nesta mesma vertente, observam-se as inserções midiáticas constantes na promoção das ações na educação do estado. O dinheiro gasto em propaganda chega ser incalculável perto do pouco investimento real. Toda a população é sabedora das péssimas condições das escolas oferecida pelo estado, mas eles insistem em promover uma educação perfeita com afirmações mentirosas.
A mídia se tornou primordial para implantar a mentira.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Chegamos ao Fim do Mundo

O Maranhão vive a maior infelicidade de todos os tempos. Enfrenta uma das maiores epidemias do mundo pós-moderno, que não será exclusividade dos pobres, e sim de todos os maranhenses.
A gripe suína chegou, e chegou forte! E o que o governo fez para evitar¿ nada. Enquanto se preocupava em prometer a construção de 65 hospitais, fazer carreatas pelo interior do estado com carros públicos, maquiar escolas, comprar carros da policia com defeito e enganar todos através de seus veículos mediáticos, a doença seguia silenciosamente na periferia de São Luis, sem qualquer anúncio ou destaque numa página de jornal. Agora, a gripe aparece de forma consolidada e a mídia não pode mais esconder. O Estado não está preparado para esse problema. Devido à falta de infra-estrutura básica, a pobreza e a carência de hospitais resultantes desses 55 anos de governo oligárquico, todos pagarão o preço com a vida. Não tenho duvidas, que São Luis está abandonado, e é questão de tempo para o interior virá um caus. È visível a falta de gerenciamento dos planos de contenção da epidemia. São tão poucas vacinas que na altura dos acontecimentos, está havendo seleção dos poucos felizardos, enquanto a grande maioria está a mercês da situação. Enquanto estamos no desespero, o grupo SARNEY, dono do governo, brinca de promover seu maior representante aqui em São Luis, através de promoção de documentário na TV Maranhense, biografia e encontros de homenagem, mostrando o quanto esse homem foi importante para o Estado. Mas só faltou disser: importante para a decadência desse Estado. Como é incrível que os bajuladores, dependente do dinheiro público fazem seu papel nas piores horas!
Com o menor IDH do Brasil, o estado maranhense vai sofrer os piores castigos da natureza em decorrência de um grupo que nunca se preocupou com seu povo. Eles poderão pegar um jatinho e partir para MAIMI, mas os outros sucumbirão à morte iminente. Pagaremos o preço por ter um governo montado através do clientelismo, onde prefeitos e vereadores se vendem entorno da sustentação desse governo, que provavelmente continuará prejudicando a todos no objetivo de mais poder e dinheiro. O individualismo será nossa sepultura, onde através de troca de favores, entregamos e vendemos nossos votos. Não temos Saúde, Segurança e muito menos, Educação. Vivemos numa ilha da mentira, cultivada pela Mirante, empresa de SARNEY, que usa descaradamente seu veiculo e seus associados para manter a ordem da desigualdade. A verdade é que ninguém está seguro. A vacina não é 100% eficaz, está em experimentação devido à falta de tempo para os estudos. Contamos apenas com a sorte. Caso você ache que tudo isso é uma inverdade, basta freqüentar a UTI de vários hospitais particulares da Ilha. Estão lotados com pacientes com gripe suína, mas a mídia só confirma 5 ou 6 casos, tentando evitar a negligencia desse governo. Posso afirmar que temos mais de 300 casos, em plena expansão epidêmica, e não vai parar! Os hospitais públicos então...nem se fala. Nunca estivemos preparados para isso.
Obrigado Roseana.

terça-feira, 16 de março de 2010

huaaiiii

Espelho espelho meu! Quem é a apresentadora mais ridícula da TV Maranhense¿

quinta-feira, 11 de março de 2010

Mandou Legal

Até demorei, mas comentar especificamente sobre uma aberração como é o Programa Mandou Legal chega a ser uma tarefa muito, muito fácil. Mas porque então a demora¿ Eu precisei de um protetor audiovisual para enfim, fazer as seguintes considerações. Sinceramente, também busquei no positivismo e no empirismo bases filosóficas para tentar explicar o inexplicável programa da TV Cidade, e o resultado dessa profunda análise é concluir que estamos diante da maior perversidade da TV maranhense. Vamos então por etapa, o apresentador. Acredito que o mesmo seja o dono do programa ou é o melhor amigo do dono. Sua atuação a frente desse programa ridiculariza não só sua produção, mas toda a emissora. Em suas entrevistas, o entrevistado passa a dominar o entrevistador que possui um leque pequeno de perguntas e deixa o assunto correr frouxo. Isso demonstra falta de domínio de conteúdo. Não tem o profissionalismo para ler, pesquisar enfim, fazer uma pauta digna para entrevista. Sua dicção chega a dá náuseas. Sua fala é derivada de sua baixa condição intelectual, que produz um vocabulário pobre, onde o mesmo para compensar esse déficit, estende as palavras, num processo de pseudo reverberação que transforma sua linguagem numa espécie de canto horrível. O cenário é a própria decadência televisiva, onde um croma de nível tecnológico bastante arcaico é utilizado constantemente como pano de fundo. A distorção coloria chega a doer os olhos. Mas o uso do boné....isso realmente é ridículo. Acho que os alunos das faculdades de comunicação possuem bastantes subsídios da ridicularidade somente neste programa. Observando o que não deve fazer na televisão, esse programa passa a ser um importante instrumento didático.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Pesquisa Eleitoral

Alunos de uma faculdade particular e de outra pública do Estado utilizaram os métodos aprendidos na disciplina Estatística e realizaram um trabalho em forma de pesquisa sobre as eleições para governador em 2010. Nesta pesquisa, foram consultadas pessoas de diferentes classes sociais das cidades de Pedreiras, Trizidela do Vale, Coroatá e Peritoró, coincidentemente, cidades visitadas pela atual governadora semana passada. Jackson Lago aparece com 34%, Dino 28% e Roseana 12%. No eventual segundo turno, Jackson Lago aparece com 44% e Dino 38%. Como consiste em uma pesquisa de uma atividade prática, sem ter qualquer registro legal, esses números podem ser considerados descartáveis. Mesmo assim, os alunos resolveram realizar mais uma pesquisa, já que em outros institutos específicos apontam números bastante diferentes.
De acordo com fontes de Coroatá, houve uma pesquisa contratada pelo prefeito da cidade que apontou números parecidos com estes, que chegaram a assustar muitos políticos locais.
Talvez, o sentimento de mudança esteja realmente fluindo nas cidades do interior.

terça-feira, 2 de março de 2010

A Cultura do Preconceito

Desde a antiguidade, o homem sempre apresentou momentos de preconceitos absurdos que resultaram em grandes conflitos entre os que se achavam normais e superiores e os inferiores discriminados. Qualquer espécie de anomalia, identificada por aqueles que determinavam o que é normal era usado como instrumento impulsionador da ira preconceituosa, às vezes de forma ideológica e consequentemente política, no patrocínio de violência, moral ou física. Assim foram com os Judeus, com os negros e atualmente, com as minorias desprivilegiadas das sociedades. Mesmo com os avanços das leis na proteção dessas minorias, observam-se diariamente pessoas cometendo atos discriminatórios, que mesmo de forma isolada, abalam as concepções de respeito, escolha e democracia. Mas o que assusta, principalmente no estado do Maranhão, é o uso excessivo da mídia digital para promover um ataque discriminatório em nome de uma ideologia política para inferiorizar pessoas que possuem posturas contrarias, ou seja, diferente.
Nos últimos dois anos, surgiu uma denominação a aquele que é contrário as ideologias políticas do grupo oligárquico que governa o Maranhão por mais de 50 anos. Através de seu grupo midiático, iniciou-se uma campanha de rotular todo aquele que se impõe a enfrentar a atual governadora de Balaio. O uso pejorativo do termo por pseudo jornalistas e bloguistas ligados diretamente a esta estratégia midiática, acabou transformando toda a concepção dessa palavra e de balaiada, extraindo todo o poder histórico conquistado através da morte de várias pessoas num importante momento histórico para o Maranhão. Verifica-se um abuso inescrupuloso no uso de um termo para usá-lo de forma discriminatória as pessoas que não convém com as ideologias dominantes, que só estão no poder devido a conseqüências no mínimo, indecentes.
Essa tática, porém, justifica-se pela própria situação desse governo, que tenta justificar sua retenção de qualquer maneira para opinião pública, mesmo que, às vezes, demonstra nem ligar para isso.
Criou-se um meio de preconceito com uso da palavra balaio, avalizado pela Lei e que se difundi pelas redes graças aos blogs das empresas de comunicação pertencente à atual Governadora. Devidamente aceita por sua superiora, mostra que ultrapassar os limites da cobiça pelo poder são simplesmente aceitos, mesmo que as armas levem a atos reprováveis pela historia humana. O respeito pelo direito de escolher se torna nulo, desde que não concorde com aquilo que lhe é imposto.
Além da mídia, os bolsões de contratados pelo governo ajudam a expandir esse preconceito na justificativa de garantir o pão de cada dia. O Maranhão passou a ser uma sociedade muito parecida com aquela preconizada por Augusto Comte, uma simples repetição de sociedades anteriores. Mesmo que Kant diga que isso não é uma verdade, o Estado maranhense é um bom exemplo dessa falta de evolução. O próprio Governo não evoluiu e leva consigo, toda uma sociedade, dependente do dinheiro público, além da ausência de uma forte economia privada e livre.
Talvez a formação superior da Governadora não tenha servido de base para entender as complexidades das sociedades e principalmente, respeitá-las como elas são. Suas estratégias utilizam meios inescrupulosos e preconceituosos, demonstrando a sua falta de humildade e respeito com aqueles que não aprovam sua ideologia política ou sua eterna cobiça pelo poder.