quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O retorno

OLÀ! Demorei um pouco a voltar a postar neste blog devido as minhas ocupações profissionais. Bem, mesmo sabendo que o objetivo deste espaço é observar e analisar os programas televisivo locais, não tampei os ouvidos para o rádio maranhense que é também, vitima de muitas porcarias auditivas. Muitas vezes fiquei preso no engarrafamento quilométrico em horários críticos em nossa cidade. A minha companhia nessas horas é o rádio, mas então percebi o quanto esse instrumento é maltratado através de programas ridículos, imbecis, incrédulos, de mau gosto, ao lado de locutores bizarros. Um exemplo disso é o matutino radio jornal feito pela Difusora FM que chega a ser um nojo, enquanto o jornal da Pan dá simplesmente um show! Mas também a produção é paulista, tem profissionalismo e competência! A produção maranhense tem jabá, bajulador, notícias desatualizadas ou sobre catástrofes de pessoas pobres.
Mas no próximo post entraremos mais afundo nesse debate.

domingo, 4 de outubro de 2009

As porcarias

Quando alguns visitantes do blog dizem que eu pego pesado nas criticas é porque minha sinceridade não é porcaria, igual a muitos programas de TV maranhense que ousam impor ao telespectador, conteúdos fúteis, de péssimo mau gosto, forçando a muitos, optarem por um aluguel de DVD ou pela TV por assinatura, evitando ânsias de vomito do sagrado almoço diário. Mas isso, só os mais favorecidos tem acesso e a grande massa fica na pior.
Mas hoje eu posso afirmar que a TV maranhense alcançou o nível mais baixo de todos os tempos. Presenciei quatro programas ao mesmo tempo e na mesma hora retransmitindo o mesmo assunto, São Luis Fashion Week 2009, evento que já acabou há quase duas semanas. Nem a conquista da Copa pelo Brasil em 2002 rendeu tanto. Não vou falar na qualidade do evento porque não rende comentários e o pouco que achei já me expressei.
Imagine só, quatro das seis emissoras maranhenses, tratando do mesmo assunto, próximo ao horário do almoço de domingo. Bem, o impacto só não foi maior porque a grande massa não assiste TV neste horário pela preferência quase unânime de uma gostosa praia, evitando um clima maior de revolta.
Mas voltando para nossa imaginação! Programa +30 minutos, Programa Nobre, Programa Passaporte e o insuportável programa Sucesso, toda essa porcaria reunida com a mesma pauta, mudando somente os patrocinadores que se iludem com essa mídia.
Esse foi realmente o cumulo da ridicularidade e da falta de criatividade da TV maranhense que continuará imitando a nossa política na fabricação e propagação de porcarias que envergonham toda a sociedade.
E o caras e Bocas, acabou¿ bem eu realmente não sei. Depois que o apresentador ganhou uma boquinha no governo Roseana através da SECOM, passou a se dedicar nos elogios a biônica e atacar fortemente a oposição. Lembro, há poucos anos, que o mesmo ganhava patrocínio do Governo Jackson e Zé Reinaldo para realizar seu programa, Caras e Bocas nas escolas públicas. Pagava estrutura e tudo com dinheiro público e ainda rematava altos lucros para transmitir bandas de forró com dançarinas seminuas em escolas do Estado.
Fica evidente que coerência é uma característica que o apresentador não tem já que realiza funções ideológicas e age contraditoriamente em emissoras diferentes. Em uma visita ao seu blog percebi que ele é o mais xingado e humilhado pelos seus visitantes diante das posições que apresenta, onde o mesmo faz um exercício diário de excluir comentários ofensivos. Talvez a necessidade de dinheiro faça as pessoas agirem de forma escrupulosa, sem ter a mínima preocupação com a ética e a moral. Pena, nunca vou ter dessas pessoas, mas vergonha meu filho nunca terá de mim.
O jornalismo político não é para amadores, nem pra aqueles que querem tirar proveito financeiro, tal situação pode levar a desmoralização total do profissional. Significa que a velocidade do alcance do sucesso é o dobro da decadência.
Mas como eu não posso generalizar, ainda continuo admirando o Programa da Mônica. Apesar de alguns problemas na produção, não compromete a sua competência. O programa da Mônica tem um profissionalismo muito grande que não é acompanhado por sua produção. Mesmo assim, a sua capacidade e beleza são indiscutíveis como, jornalista e entrevistadora.
O livro “Honoráveis Bandidos” vai ser lançado dia 9 de Outubro na Praça Maria Aragão na feira do Livro. O preço será 30 reais, então não perca! Existe a possibilidade da compra de todos os estoques desse livro pelos seguidores do Sarney. Assim, vá cedo e garanta o seu. É incrível!

domingo, 27 de setembro de 2009

NOTAS RÀPIDAS

Por motivo de tempo não tive condições de fazer uma análise aprofundada de alguma porcaria televisiva local, então vamos às notas rápidas e pessoais que realizei durante esta semana sobre alguns eventos e programas.

Notas
1. Programa do Jairzinho estará de volta. Tenho realmente medo deste retorno que pode ser à volta ao passado mais sinistro da TV maranhense, aquela onde o apresentador fica parado em frente à câmera falando, falando e falando... Quem estiver almoçando ao meio dia e meio, não aconselho assistir esse programa, terá uma congestão.
2. Ao observar a média avaliativa dos últimos três anos das Faculdades de Comunicação de São Luis que estão disponíveis no site do MEC, A Faculdade São Luis tem os piores índices de avaliação. A UFMA apresenta altos e baixos, mas é a que mais se destaca no cenário local.
3. O Programa Jonas Forró precisa mesmo é trocar de apresentador! O Cotonete televisivo (assim conhecido pela comunidade da net) possui uma dicção horrível. Como isso é impossível porque ele é o dono, a porcaria ainda vai continuar.
4. O livro “Honoráveis Bandidos” já está nas bancas a preço de 29 reais! O livro é um sucesso de vendas e pode está ameaçado de censura. O problema é que ele relata a vida política do todo poderoso ex-presidente por acidente José Sarney e sua família e seguidores. É uma bomba! A leitura é fácil e bastante clara! Parabéns ao Jornalista Palmério Doria.
5. O apresentador do “Caras e Bocas”, Paulo Carvalho resolveu assumir seu papel de puxa-saco da família Sarney para ganhar um dinheirinho extra. Em seu Blog, supostamente financiado, é só noticia falando mal do Jackson e dos balaios. Isso até não seria novidade se não fosse à péssima capacidade gramatical e intelectual do apresentador que pensa que blog é Caras e bocas. Ele poderia pelo menos, imitar seus companheiros de blog, Marcos Derça e Décio Sá que já possuem experiência e capacidade jornalística para o papel de puxa-saquista.
6. O Fashion Week SLZ 2009 foi novamente uma decepção. Recebi vários convites para assistir e realmente, o evento é só para agradar as empresarias patrocinadoras de meia idade dando oportunidade para suas filhas ou parentes que são pseudomodelos para usarem as marcas no desfile que as mesmas representam em suas lojas no Shopping. A decoração utilizou um tema bastante criativo e inédito para servir de pano de fundo para o evento. Os Casarões Coloniais. Santa criatividade! Mas nem tudo foi ruím, as modelos de outros Estados mostraram porque se destacam das daqui. A diferença é tão grande que chega a dá pena!É postura, é beleza, é tudo! Na festa no Mandamentos Bar que eu não deveria ter ido, mas fui, a diferença também é vista no profissionalismo do DJ paulista para o maranhense. Mais isso não quer disser que aqui não tenha DJ bom, é porque o escolhido para o evento é muito ruim, sem noção mesmo do público, parece que esta tocando em uma parada GLS e não para um público juvenil e adulto da alta society. A opção por esse local como festa final é controverso,já que a proposta era promover um grande evento, com conforto e espaço, e isso, o Mandamentos não tem.
7. Neste fim de semana, o Shopping São Luis foi surpreendido por uma loura oxigenada, alta, de presença, toda apertadinha e no salto alto. É uma famosa gaucha que está fazendo a festa dos empresários maranhenses. Por dia, chega a ser três empresários precisando de seus serviços de apoio moral e assistencial, faturando altíssimo para pagar sua faculdade, seu luxo e também, seus vícios.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

re: Comédia na TV Maranhense

Produzir um programa de comédia é uma tarefa muito difícil, apresentá-lo então, requer uma habilidade fora de sério. Criticar programas promovedores de alegria para o telespectador maranhense chega ser covardia a esses profissionais que se envolvem com dedicação e dificuldades, mas conseguem no máximo serem reconhecidos pela população como bobos da corte. Mesmo assim, não posso me isentar de fazer criticas a essa modalidade televisiva e para isso, analisarei resumidamente os programas “A tarde é nossa” e “Kamaleão”
“A tarde é nossa” é produzido por uma companhia teatral e apresentado nas manhãs de sábado. Essa é a mesma companhia que produz o espetáculo “Uma linda quase Mulher” que há alguns anos vem obtendo sucesso de bilheteria nos teatros maranhenses. Mas isso não significa que o espetáculo seja bom, muito menos o programa.
O formato envolvendo homens vestidos de mulheres fazendo comédia é bastante explorado no Ceará, sendo um produto cultural bastante forte naquele Estado. A diferença dos comediantes de lá, é a riqueza de improvisação e linguagem sem agressão ou palavras inadequadas. Essas habilidades se ausentam no formato maranhense.
A precariedade na habilidade gestual, improvisação e a postura na TV carecem o programa, que até impregna alguma alegria, mas escorrega pela incapacidade de seus atores em desenvolver uma comédia de qualidade.
No teatro também não é diferente. A exploração de piadas fortes e palavras desqualificadas regem a alegria do espetáculo. Retirando tais possibilidades na TV para respeitar a censura, seus atores demonstram incapacidade de obter o mesmo efeito do ao vivo. Isso não é observado nos programas do Ceará que são diários e possuem bastante criatividade para um horário vespertino, com censura livre. Como exemplo cito ainda o Tom Cavalcanti que no show ao vivo é muito bom com seus palavrões e tudo, e na TV continua sensacional sem esse recurso.
Contudo, acredito que para tais detalhes, um pouco mais de incentivo e investimento em produção e roteiro pode solucionar esse problema já que todos são atores de verdade e possuem capacidade de explorar essa modalidade de forma mais coerente com a proposta.
O Kamaleão é o tipo do programa tão ruim, tão ruim, mas tão ruim que acaba sendo engraçado. È o chamado efeito reverso ao esperado. Desde os apresentadores, a fotografia, os repórteres enfim, tudo no programa não apresenta compromisso com a qualidade, desinteresses que são amplificados pelas péssimas atuações de seus protagonistas.
Não acredito que esse foi o objetivo, porque se foi, está dando certo, e traz bastante alegria nas ridicularidades excessivas. Esse programa realmente funciona através da dinâmica do conjunto ridículo, e se isolar cada um componente, ouso afirmar que cada um, não vale uma cibalena

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Esclarecimentos

Olá! Sou maranhense, mas devido aos deslocamentos da minha família pelo RJ e SP minha formação se construiu nesses centros, mas nem gostaria de ter exposto isso.
Tenho plena consciência das práticas televisivas que ocorrem aqui, já comentei anteriormente. Acho que os maiores culpados dessas péssimas produções são as empresas de comunicação locais, que possuem políticas televisivas voltadas exclusivamente ao arrendamento de horários, sem se preocupar com a qualidade do que vai ser transmitido. Originalmente, essa prática é uma característica dos programas radiofônicos, e contaminou a televisão nesses últimos vinte anos.
A política de arrendamento é frágil no sentido de evolução televisiva ou radiofônica. Deixo aqui alguns exemplos: A rede Globo possui apenas um programa arrendado: “Pequenas empresas, grandes negócios”, a Rede Record, nenhum, a Rádio Jovem Pan-São Paulo – nenhum. São consideradas as grandes empresas porque valorizam seus profissionais. Os proprietários, para não dá carteira assinada aos seus profissionais, preferem transformá-los em locatários. Os locatários sem ou com péssima formação começam a se equacionar perante aos bons profissionais, transformando todos em vendedores de comercial e assim, o diploma de comunicação social vai para o ralo
O espaço televisivo fica a mercês de porcarias, inutilidades, insanidades e ridicularidades que de alguma forma, arrecadam dinheiro na promessa de uma divulgação maciça de seus patrocinadores.
A relação é bem simples. Para pagar menos cotas de comerciais da própria empresa, esses patrocinadores preferem pagar mais barato, diretamente a esses programas que se transformam num aglutinado de comerciais para sustentar o arrendamento de horários. Em vez de informação, temos jabás, a contra-informação ou besteirol no lugar. A produção fica preocupada com o dinheiro e não no conteúdo, por isso que é contra-informação. Essa relação é bastante relatada no livro Indústria Cultural de Ardono e Horkheimer, Os autores criaram o conceito de Indústria Cultural para definir a conversão da cultura em mercadoria. O conceito não se refere aos veículos (televisão, jornais, rádio...), mas ao uso dessas tecnologias por parte da classe dominante. A produção cultural e intelectual passa a ser guiada pela possibilidade de consumo mercadológico.(WIKIPÉDIA) apesar de que hoje, existem contestações entorno dessa posição, graças às novas tecnologias a exemplo da Internet, utilizada como instrumento de repúdio a esse tipo de programação. Os próprios autores chegaram a reconhecer isso em seus últimos anos de vida na Alemanha.
Os apresentadores, que geralmente são os próprios produtores e donos se aproveitam dessa relação dinheiro e acesso a TV para se autodenominarem famosos e assim, reivindicar privilégios que somente as celebridades usufruem como: entrar no cinema de graça, comer de graça, ganhar roupa de loja e outras coisinhas medíocres...
Mesmo assim, preferi somente focar nos programas, o que é visto na TV. Como eu disse, não tenho preocupação com a vida pessoal de ninguém, ganhando dinheiro ou não, isso não é o objetivo. Estou colocando um ponto de vista sobre as produções como resultado final, alguns podem concordar ou não, por isso não censuro os comentários, só não aceito ofensas pessoais. Sobre minha capacidade de criticar, minha formação fala por si só, não estou atuando na área, devido à melhor remuneração e dedicação a empresa que trabalho, apesar de receber convites constantemente para lecionar.

domingo, 13 de setembro de 2009

Cotonete Forró

Hoje, minha TV a cabo deu problema e fui obrigado a assistir duas horas de TV convencional. Que tortura! Assistir um programa chamado Jonas Forró, uma das piores porcarias já produzidas pela TV mundial. O apresentador parece um Cotonete e fala que nem um moleque de rua. Em suas reportagens, usa um relógio dourado que parece mais uma bussola no seu braço magro. Usa um anel gigante de formado tentando mostrar que tem dinheiro ou curso superior. Veste-se que nem um boyzinho que pede dinheiro pra mamãezinha.
O rapaz não sabe nada de postura de vídeo, justifica o seu humor nas suas ridicularidades. Santa misericórdia.
Realmente, seu programa é uma porcaria, mas nem tudo é ruim. A sua chamada possui certa qualidade, é bem produzida, e só!
Mas o pior é sua capacidade intelectual. É muito reduzida, até mesmo para entrevistar bandas de forró que não requerem nenhum esforço mental de perguntas. Ele se preocupa mais em balançar a cabeça que nem uma lagartixa, se rebolar que nem uma lombriga e ajeitar seus óculos de vespa cega.
Investir num programa desse é ser louco mesmo, que nem o Cotonete!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

JABÀ

Pense num programa de Jabá¿ pensou¿ não vai acertar o programa mais jabento do momento. Zé Cirilo perde feio! O programa é TV+ da Emissora São Luis que ao lado da Cidade está ficando craque em vender horários para produções ridículas. Nesse programa não existe informação, não existe nada, é só jabá mesmo. A apresentadora chega a ficar perdida de tanto jabá. Não entendi o porquê desse nome, TV+, mais o que¿ Jabá. O formato é tão agressivo que nem tem exclusividade de produtos. No mesmo momento e que anuncia uma lanchonete x, anuncia uma lanchonete y e ai vai. Apesar das apresentadoras terem uma boa fotografia no vídeo, comportam-se que nem louras. Meu Deus! Chegamos ao fundo do poço, o mundo se acabou de vez! Em uma entrevista com uma empresaria patrocinadora de jabá, a pseudo- repórter praticamente fica olhando para a entrevistada que se preocupa em falar da loja e de sua vida pessoal. Uma facada nas costas de DAVID FROST, um dos maiores entrevistadores do mundo. Se ele tivesse aqui, talvez dissesse: oh! “Programa maldito” Oh my Good! O pior é quem investe nisso, acreditando em retorno.......

Jornal Local

Existe um ditado popular que “um bom time começa por um bom goleiro.” Relacionando com o jornalismo televisivo, muitas emissoras locais não partem desse principio por não ter consciência que, um grande goleiro inspira aos outros jogadores, a segurança necessária para realização de todas as outras atividades e consequentemente, para o sucesso na vida profissional. Em todo o país, exceto o Maranhão, o Jornalismo Televisivo é levado a sério, com bons editores e ancoras seguido de profissionais inspirados e competentes, garantindo um jornal não comprometido com a imparcialidade, mas com a qualidade.
Por que no Maranhão é diferente¿ As principais emissoras locais utilizam das prerrogativas entorno de estagiários, amigos, amantes e até boffes para constituir seu corpo de profissionais, prejudicando significativamente a qualidade de seus programas jornalísticos. Fica visível a incapacidade de alguns apresentadores na TV. Alguns estão no terceiro período de alguma faculdade particular, outros são amantes de editores, produtores ou de donos de emissora. Parece mais uma orgia jornalística do que Jornal Televisivo. Os grandes profissionais que inspiram credibilidade da noticia são colocados de lado pelas preferências pessoais e sexuais de alguns. E aqueles que ficam e se alto intitulam competentes não passam de meras ridicularidades.
Quando vejo a TV Cidade com seu jornalismo matutino de péssima qualidade, talvez ai cite a melhor maneira de não fazer um jornal comprometido com a credibilidade.
Espero colaboração para a pior apresentadora já que está sendo uma tarefa muito difícil.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A apresentadora de Telejornal

Realmente é bastante difícil escolher as 4 piores apresentadoras de Telejornais. Gostaria de receber sugestões para essa tarefa.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Enquetes e Prêmio Abacaxi Podre 2009

Estamos escolhendo os piores de 2009 para o prêmio Abacaxi Podre da TV Maranhense. Participe de nossas pesquisas e colabore para a diminuição da poluição visual, incentivando o fim desses programas ridículos apresentados somente para divulgar jabás comerciais ou satisfazer egos pessoais.
Diferente do Senador Sarney, não estamos censurando nenhuma postagem, mas peço que não apelem para comentários desnecessários ou simplesmente fofocas pessoais. Estamos somente analisando programas e apresentadores na frente do vídeo, sem entrar na vida privada de qualquer um. Obrigado.

domingo, 23 de agosto de 2009

Comédia por comédia

Produzir um programa de comédia é uma tarefa muito difícil, apresentá-lo então, requer uma habilidade fora de sério. Criticar programas promovedores de alegria para o telespectador maranhense chega ser covardia a esses profissionais que se envolvem com dedicação e dificuldades, mas conseguem no máximo serem reconhecidos pela população como bobos da corte. Mesmo assim, não posso me isentar de fazer criticas a essa modalidade televisiva e para isso, analisarei resumidamente os programas “A tarde é nossa” e “Kamaleão”
“A tarde é nossa” é produzido por uma companhia teatral e apresentado nas manhãs de sábado. Essa é a mesma companhia que produz o espetáculo “Uma linda quase Mulher” que há alguns anos vem obtendo sucesso de bilheteria nos teatros maranhenses. Mas isso não significa que o espetáculo seja bom, muito menos o programa.
O formato envolvendo homens vestidos de mulheres fazendo comédia é bastante explorado no Ceará, sendo um produto cultural bastante forte naquele Estado. A diferença dos comediantes de lá, é a riqueza de improvisação e linguagem sem agressão ou palavras inadequadas. Essas habilidades se ausentam no formato maranhense.
A precariedade na habilidade gestual, improvisação e a postura na TV carecem o programa, que até impregna alguma alegria, mas escorrega pela incapacidade de seus atores em desenvolver uma comédia de qualidade.
No teatro também não é diferente. A exploração de piadas fortes e palavras desqualificadas regem a alegria do espetáculo. Retirando tais possibilidades na TV para respeitar a censura, seus atores demonstram incapacidade de obter o mesmo efeito do ao vivo. Isso não é observado nos programas do Ceará que são diários e possuem bastante criatividade para um horário vespertino, com censura livre. Como exemplo cito ainda o Tom Cavalcanti que no show ao vivo é muito bom com seus palavrões e tudo, e na TV continua sensacional sem esse recurso.
Contudo, acredito que para tais detalhes, um pouco mais de incentivo e investimento em produção e roteiro pode solucionar esse problema já que todos são atores de verdade e possuem capacidade de explorar essa modalidade de forma mais coerente com a proposta.
O Kamaleão é o tipo do programa tão ruim, tão ruim, mas tão ruim que acaba sendo engraçado. È o chamado efeito reverso ao esperado. Desde os apresentadores, a fotografia, os repórteres enfim, tudo no programa não apresenta compromisso com a qualidade, desinteresses que são amplificados pelas péssimas atuações de seus protagonistas.
Não acredito que esse foi o objetivo, porque se foi, está dando certo, e traz bastante alegria. Esse programa realmente funciona através da dinâmica do conjunto ridículo, e se isolar cada um componente, ouso afirmar que cada um, não vale uma cibalena.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Algo mais o que¿

Finalmente consegui assistir a todo o programa Algo Mais da TV Difusora, mas só agora estou relatando minha opinião. Devo confessar que não foi uma tarefa fácil. Em muitos momentos tive crises psicológicas e de enjôos compulsivos. Nunca presenciei algo realmente tão bizarro e sem estética, com uma agressividade audiovisual nunca visto nas produções mais medíocres da tv brasileira. Após assistir esse programa, rezei varias vezes agradecendo a Deus a minha TV- Paga, porque sem essa graça divina, fatalmente eu cairia na desgraça total nos finais de semana.
Bem, o que há de ruim¿ É difícil inúmerar os elementos improdutíveis porque não há nada de proveitoso nesse programa, isso envolvendo conteúdo, produção e principalmente, apresentadora ou pseudo-apresentadora.
Parece que o programa está ali para satisfazer um ego, já que os outros elementos demonstram uma falsa harmonia devido à postura autoritária da apresentadora disfarçada na tentativa de ser popular.
Como a pseudo possui quadris largos e o rosto bastante envelhecido em decorrência de sua idade avançada, sua fotografia na TV chega agredir os olhos de seus telespectadores juvenis que não se identificam com a apresentadora e sim com os prêmios que ela distribui, tentando passar uma idéia cínica de humilde e simples, sendo casada com um dos maiores play boys do Maranhão.
Mas o pior mesmo é a tentativa da pseudo de ser cantora. Essa é sua maior deficiência. Impressionante como uma pessoa consegue cantar brega, lambada e forró de maneira tão ruim quanto ela.
A relação com o DJ é dinâmica demais, e passa uma concepção duvidosa de amizade. Fica até chato, a todo o momento chamar o DJ para assuntos diversos, demonstra ao seu público, sua incapacidade de conduzi-las ao vivo. O próprio DJ se preocupa mesmo em divulgar seus eventos deixando a apresentadora no vácuo. Os dançarinos são horríveis e devem ganhar pouco ou não suportam o que fazem para soltar sorrisos falsos no vídeo. Agora, horrível mesmo é quando ela chama seu produtor pelo apelido no ar. Isso mostra uma vulgaridade tremenda, já que a mesma utiliza o apelido de maneira excessiva na Televisão, parece que não tem assunto.
AAAAAAAAAAHHHHH. Chega! Não agüento mais comentar, é muito bizarro esse programa, e graças a DEUS, não quero mais assisti-lo.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Programa da Mônica sem o Cebolinha

Opa! Hoje acordei cedo e assistir o Programa da Mônica, mas não é aquele com cebolinha e sim, da TV Cidade com a apresentadora Mônica Moreira Lima. Apesar do nome do programa não corresponder à seriedade proposta, até agradou pela qualidade das perguntas usadas pela apresentadora. Bem, falar que Monica é uma apresentadora ruim é ser contraditório. Seu profissionalismo perante as câmeras é inquestionável, mas isso não quer dizer que seu programa seja bom. Acredito que o problema de seu matutino esteja na produção ou na direção ou pela falta dos dois, marcantes em todos os programas da TV Cidade. O cabelo de Mônica continua muito grande, desvalorizando sua beleza, além de agredir o vídeo. As suas risadas deveriam ser evitadas, são horríveis. O cenário é muito pobre. Enfim, è o tipo da apresentadora que está no programa errado, na emissora errada, no horário errado, porque de manhã cedo fazendo programa de entrevista é querer revolucionar demais o conceito de público alvo.
Mesmo assim, o programa é válido pela sua qualidade verbal, característico da apresentadora que não precisa provar a ninguém sua competência. Talvez o erro esteja ai, na soberba, achando que pode compensar tais funções e não precisar desse apoio profissional, mas isso só Monica é capaz de responder.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Habilitação Radialismo ou Rádio e TV: do Passado ao Retrocesso.

Desde a sua criação, sempre houve contradições em torno da nomenclatura usada para diferenciar a Habilitação Radialismo das demais outras do Curso de Comunicação Social da UFMA.
Desde então, procurou-se formas de substituir o significado da Habilitação para outro que realmente demonstra-se a realidade do curso e seu papel na sociedade. Assim, o curso passou a ser chamado de Comunicação Social: Habilitação em Rádio e TV.
Para a sociedade e uma parte do alunado do ensino médio, se imaginava antes disso que, o profissional Radialista (nome derivado da antiga nomenclatura) só poderia atuar em emissoras de rádio. Concepção feita através da simples dedução.
Ao entrar na Universidade, o acadêmico descobre que sua visão era superficial e se depara com um universo grande de informações que vão além do Rádio e se expande pelas diversas ciências e estudos sobre as tecnologias da informação e comunicação.
Ficava evidente que tal nomenclatura não corresponderia com a atualidade do curso e ainda, o rádio deixou de ser o centro dos meios, principalmente pelos futuros profissionais formados em comunicação.
A mudança dessa denominação era inevitável, mas foi feita de maneira irresponsável e de certo modo, inábil, sem conhecer a fundo o significado de cada disciplina desenvolvida no curso.
Acredito que o nome Radialista diminui as potencialidades do aluno formado neste curso de comunicação. Hoje, qualquer um pode ser radialista, basta está trabalhando em rádio. Essa denominação desqualifica e despreza todas as outras capacidades intelectuais desenvolvidas ao longo de cinco anos numa universidade, além da falta de reconhecimento empresarial através de baixos salários, jogando esse profissional para o ralo do jabarismo.
Como as rádios do maranhão, com poucas exceções, alugam seus horários, fica evidente que não há necessidade de obrigar um profissional formado assumir funções de radiodifusão, e se o mesmo dispuser para tal atividade, terá consciência que não será valorizado como tal.
Muitos profissionais de Rádio disputam espaços com os de Jornalismo na Televisão, criando um clima de rivalidade desnecessária dentro do mercado de trabalho. O Jornalista também é vitima dessa nomenclatura, mas diante a sociedade, graças ao acesso da mídia, sofre bem menos preconceitos que as outras habilitações.
A mudança de Radialismo para Rádio e TV só dá um pouco de fôlego, e legitima aqueles que já estão ou querem trabalhar na TV. Esse profissional continuará preso nas amarras dessa concepção desvalorizadora. “Agora, eu sou formado em Rádio e TV e posso trabalhar na televisão, não sou mais Radialista”. O que mudou¿ Tal mudança não demonstra a realidade do aluno do curso.
No curso de Comunicação, na habilitação em Rádio e TV se desenvolve inúmeros trabalhos científicos na área do uso de Tecnologias da Informação. Isso significa que o não só o radio e a TV são alvos de pesquisa.
A informática, as telecomunicações, as tecnologias educacionais, as produções digitais e outros são constantemente analisados e trabalhados na Universidade. Não existe razão dessa denominação ao curso. Deveria sim, ser chamado de Comunicação Social, Habilitação: Tecnologias da Informação. Além de ser completo, aborda de forma geral o que é desenvolvido na Instituição, com seus estudos aprofundados, aliados a prática.
Atualmente, estamos vivenciando o poder da Internet. Os Blogs, Twiters, Fóruns e Ambiente Virtuais ganharam mais força através de inúmeros fies que a cada dia, vão transformando a rede numa verdadeira aldeia global. O profissional de comunicação habilitado com as mídias pode atuar sem qualquer problema nesta vertente. È claro que essa atuação independe de sua formação, a questão é propor sua mudança para o reconhecimento desse profissional para a sociedade.
Assim, não consigo enxergar melhorias para o reconhecimento da sociedade através da substituição da denominação Radialismo por Rádio e TV, já que essas próprias mídias estão se sucumbindo ao poder de assimilação das tecnologias Informatizadas

domingo, 16 de agosto de 2009

De Caras às Bocas

Acredito que o Caras e Bocas da emissora TV Cidade seja o programa mais contraditório de entretenimento estudantil que existe na Televisão maranhense. Não consigo fazer um elo produtivo entre escola pública e bandas de Forró ou Pagode com garotas seminuas no horário inadequado, incentivando a sensualidade e a sexualidade, apesar de que muitas delas são verdadeiras tribufus.
Pode ser que minha incapacidade de visualizar tal elo, direcione o motivo desse questionamento, mas vamos a analise em si.
O Caras e Bocas já possui uma longa trajetória na TV local. Desde seu lançamento até hoje, o formato ainda é o mesmo. As únicas mudanças foram simplesmente estruturais, passando de estúdio para as escolas públicas. No estúdio era ao vivo, e com isso, passava certa realidade e simpatia ao público estudantil. Ao se deslocar para as escolas públicas, passou a ser gravado, e ai, caiu em decadência televisiva. Isso ocorreu por que o próprio apresentador passou a ganhar incentivos da Secretaria de Governo de Educação. Assim, o apresentador não evoluiu, e ainda retrocedeu, cometendo erros incríveis de dicção e de conhecimentos sócio, político e econômico levando seu público participante juntamente com ele, ao ridículo.
È notório que, vários programas semanais são reprises, repetindo-se quase o ano inteiro, um número mínimo de gravações com intuito de justificar os incentivos dados pela Secretária de Educação. Isso significa que, a produção não tem nenhum compromisso com o telespectador. Quando tiver vontade e dinheiro público, gravamos o programa.
Não tenho a pretensão de sugerir nada, mas se eu fosse o apresentador me aposentaria e daria espaço para um mais jovem, atual e de preferência, formado. Isso poderia dinamizar o programa e colaborar na mudança estratégica do formato que além de ser imoral, está ultrapassado. Como isso é impossível porque o apresentador é o dono do programa e ainda não percebeu que está totalmente fora do compasso da realidade televisiva, tal sugestão não terá nenhum efeito.

sábado, 15 de agosto de 2009

Do social ao ridículo

Num certo domingo por falta de sono, assistir ao programa Vip SL onde apresentava uma entrevista com o Jornalista e colunista social Amaury Jr. Diante a algumas perguntas manjadas da apresentadora, Amaury fez a seguinte afirmação em relação a sua carreira profissional: “um programa social deve ter conteúdo para ter sucesso”. Uma simples dica, fácil de compreender, mas precariamente feita pelos programas sociais locais.
Admito que, não sou fã desse estilo. Nos EUA, o colunismo social é visto como uma escória do trabalho jornalístico, rebaixamento de cargo, e sinceramente, acompanho esse pensamento.
Em São Luis, acredito que o programa Zé Cirilo na TV é o ícone desse estilo, não só pela tentativa de plagiar o próprio Amaury, mas por ser um dos programas mais antigos com uma falsa audiência reconhecida. Mas quando eu falo em plagiar, refiro-me a uma tentativa desastrosa de copiar o programa paulista, já que a versão maranhense se preocupa mesmo, em divulgar jabás excessivamente, chegando a cair no ridículo.
Alias, Não é que esqueci a Flor de Lis, prefiro não comentar aquilo que é incomentavel. Talvez sua imitadora e sucessora Madalena Nobre possa assumir o papel de apresentadora mais ridícula do Maranhão. Realmente, é impossível duvidar de sua capacidade de fazer um programa tão ruim quanto é o Programa Nobre. Além de apresentadora, ela é modelo, colunista, cozinheira, esteticista, animadora de festa, babona de empresário e político, jabazeira, guia turística e muito mais, menos entrevistadora. O seu programa tem tudo isso, até a feiúra da apresentadora, menos conteúdo. É difícil de entender, como uma apresentadora tão versátil se coloca numa posição tão péssima e ainda, acredita que está fazendo sucesso. Mas existe coisa pior! O programa de seu marido, Passaporte, possui uma característica peculiar e horrível. Ele apresenta seu semanal de forma verbal cantada. Santa porcaria!Mas isso é outra história.
Seguindo esse pensamento, temos aqueles programas que querem ser sociais, mas conseguem é ser brega mesmo. O + 30 minutos é um belo exemplo de programa indefinido. Um dia é jabá, outro é social, outro é político e assim vai com sua indefinição. O Knal é o típico o que¿ serve mesmo para a apresentadora satisfazer seu ego, sem nenhum compromisso com a qualidade. Mas você sabe qual a semelhança entre esses programas¿ nenhum deles possui vínculos com suas respectivas emissoras, é apenas concessão de horários, ou seja, compram seus espaços na TV para transmitir porcarias.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A motivação do Blog

Não é novidade afirmar que a Televisão Maranhense com excetos milagres possui uma péssima qualidade em sua programação. Não deveria ser assim, já que a própria UFMA, que possui o Curso de Comunicação mais antigo do Estado já obteve o reconhecimento nacional através da avaliação do MEC, se destacando como um dos melhores cursos do Nordeste. Então qual é o problema¿

Existe um ditado que: “para um bom profissional sempre há trabalho”. Isso é pronunciado por professores, palestrantes e convidados, principalmente em Congressos e Seminários envolvendo os profissionais de comunicação local. Aliás, a maioria desses congressos de comunicação realizados aqui em São Luis serve mesmo é para distribuir prêmios para personalidades que de alguma forma, serviram de marionete político.

Alguns deduzem que as empresas de comunicação utilizam os famosos parentescos, indicações ou testes do sofá. É certo que, muitos profissionais, quando há oportunidades, se deslocam rapidamente para outro Estado, e por lá, são reconhecidos dignamente. Os poucos que entram nas empresas locais, bons ou não, vestem seu uniforme e defendem com unhas e dentes seu cargo, mas vivem atrelados as imposições diversas e a ridículos salários. Alguns, com o tempo, acabam se tornando professores de Faculdade sem qualquer qualificação docente, nem possuem mestrado, baseando-se apenas em experiências puxasaquistas.

Por outro lado, as empresas locais investem pouco em produção, e preferem vender seus espaços para pessoas ou grupos descomprometidos com a qualidade. Por isso que a maioria dos programas horríveis da Televisão Maranhense são aqueles não vinculados diretamente com a emissora. Mas isso não isenta de seu compromisso em produzir e exigir uma programação de qualidade ao telespectador maranhense.

Ao longo desse blog, comentarei um a um esses programas, no intuito de mostrar como é ruim para a maioria da população que não possui TV-Paga, agüentar uma programação desqualificada e de baixo nível.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

ESTAMOS DE VOLTA!

Olá amigos, estamos de volta para continuar o trabalho de análisar e críticar os programas e produções da TV Maranhense. Espero as contribuições de todos aqui!