segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Passaporte e Nobre: a pobreza do conteúdo.

Bem! Eu disse uma vez que não iria comentar mais nada sobre o Programa Nobre e Mundo Passaporte por achar essas produções as mais medíocres da TV mundial. Confesso que tentei, mas neste final de semana, devido à falta de sinal de minha TV a cabo, fui obrigado a analisar novamente esses dois programas, gerando em um curto espaço de tempo, uma importante audiência para esses dois protagonistas, ícones da ridicularidade comunicacional maranhense.
Realmente, tentei ser mais maleável com minha visão critica, levando em conta as condições socioeconômicas que o Estado proporciona as produções televisivas. Mesmo assim, assistir o apresentador do Passaporte falando de maneira cantada e o formato de bujão sem graça da apresentadora Nobre não deixaram dúvidas que a mediocridade seja mesmo uma palavra de ordem nestas produções. O programa Passaporte se iguala com o wisque de mesmo nome. Tão ruím que chega dá ressaca. Ninguém compra! Só os cachaceiros sem dinheiro agüentam tomar essa aguardente em forma de wisque. Não tem conteúdo, só jabá mesmo! É de prefeitura decadente, de empresário que deseja ser celebridade e por ai vai. Subjuga a inteligência de seus telespectadores que acredito, devem ser pouquíssimos para agüentar as porcarias produzidas por esse programaleco. O Programa Nobre segue a mesma linha, mas chega dá pena dá cara das convidadas pseudo-famosas, que ao serem entrevistadas pela apresentadora bujãozinho, ficam morrendo de vergonha, e outras achando a maior piada. Tudo isso mostrado na TV. Mais o pior é quando a apresentadora se coloca como modelo ou usa sua filha como tal. Chega dá pena! Vira uma piada total, numa gargalhada sem dó. Pelo menos, dá para rir, mas com o tempo fica sem graça. Eu fico me perguntando¿ por que deixam esses programas irem ao ar! É só pelo dinheiro mesmo, porque por capacidade, esses dois estariam fazendo programa lá no Haiti.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O Carnaval da Mídia.

Utilizando das mesmas palavras do Presidente Lula: “Como nunca visto neste país”, aliás, como nunca visto no Maranhão, a mídia do governo trabalhou muito em mostrar um Carnaval muito animado, seguro e bastante aceito pelo povo, principalmente em São Luis, mas que realmente decepcionou em todos os aspectos mesmo com os grandes investimentos recebidos pelo Governo do Estado.
Mas o que é realmente o carnaval maranhense¿ não é novidade que neste período festivo, o interior é a opção para a maioria dos maranhenses, onde a segurança é um pouco melhor que na capital. Além disso, as musicas cearense e baiana atraem mais seguidores do que as produzidas aqui, predominando o sucesso das bandas que divulgam esses estilos.
Mesmo assim, a infra-estrutura oferecida por muitas prefeituras foram insignificantes, comparada com o dinheiro que supostamente receberam do Governo. O Carnaval no interior foi marcado pela alegria das comunidades, independentemente de qualquer governo municipal ou estadual que se omite, mas tenta passar através da mídia sua importância para essa festividade.
Em São Luis, observam-se dois grandes êxodos. Um no aeroporto, através de muitos que se deslocam para curtir o feriado em lugares mais atraentes, e o outro na BR de acesso a saída de São Luis com um engarrafamento quilométrico, mostrando claramente a preferência interiorana a aqueles que não preferiram se deslocar para outro lugar mais longínquo. Os bailes de Carnaval foram uma decepção. Nenhum deles obteve sucesso de público. O povo maranhense demonstrou que baile de carnaval não lhe atrai mais.
Com tudo isso, houve um forte investimento midiático em mostrar que o carnaval maranhense é um dos melhores do Brasil, e tal sucesso foi decorrente do ressurgimento do Governo após ter perdido as eleições em 2006. Na verdade, o Carnaval maranhense de 2010 foi tão igual ou pior que os anteriores. A mídia utilizando de sua força tentou demonstrar a todo custo que a festividade foi à melhor dos últimos anos, mas isso é a pura mentira govermentalista e eleitoreira, usada para expor uma imagem de perfeição a aquilo que está se deteriorando há muito tempo.
Passar carnaval em São Luis é uma opção aqueles que não têm dinheiro. Passar no Interior é para aqueles com pouco dinheiro. Sair do Estado é a preferência dos que tem dinheiro.
A Avenida Litorânea se tornou lixo devido à incansável decisão do governo em usar um dos poucos cartões postais do estado para folia. Os Colunistas tiveram seus bailes hostilizados pelos seus próprios bajuladores que nem quiseram marcar presença nas suas festinhas. Resumindo, o investimento de milhões, superior até o da Bahia para o axé foi por água a baixo! Enquanto isso, a mídia não mostra a falta de hospitais, segurança e educação da forma que deveria ser.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Feminissima

Pense num programa ruim......pensou?......Feminissima. Um formato que só poderia ser encontrado no Maranhão. A apresentadora mal informada com os acontecimentos locais, comandando um programa de variedades e jogando tarô para descobrir o futuro de seus telespectadores. A sua falsa simpatia exagerada chega a transcender a inteligência dos telespectadores menos atentos, criando em certos momentos, um ambiente de aceitação porcarica. Seguindo uma tendência local, o programa é recheado de jabá misturado ao seu pouquíssimo conteúdo. Sua utilidade é quase inútil se não fosse à crença de alguns pelo tarô. Mas o jabarismo é a prática predominante desse programa, onde a apresentadora cheia de vícios de linguagem exagera na sua pseudo capacidade extrovertida de se comunicar. Realmente, é difícil você ficar assistindo por muito tempo esse programa. As entrevistas, quando ocorrem, transformam-se numa comédia. Nestes momentos é que se observa o quanto a apresentadora utiliza seus vícios para disfarçar sua incapacidade intelectual de realizar perguntas sobre determinados assuntos. Por falta de estudos, leitura ou de uma formação adequada, a apresentadora repete diariamente os mesmos erros fatais que a colocam como um subproduto de péssima qualidade para seu público das classes C e D. Só poderia ser mesmo a Difusora, que já bateu recordes na produção de programas ridículos do Maranhão. Deve ser porque a empresa prefere investir em parentes e pessoas amigas dos donos do que em profissionais de verdade.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A Tv Porcaria

Nestes últimos 30 anos, observo o quanto a TV Cidade despencou na qualidade de seus programas. Apesar de ser filiada a TV Record, sua falta de criatividade não consegue acompanhar a evolução da emissora paulista. Possui o pior quadro de profissionais televisivos, a pior edição, a pior imagem, pior produção, em suma, a pior tudo. Nem a TV São Luis que há pouco tempo já foi ranqueada como tal, chegou a um nível tão baixo. Os programas alugados e os produzidos pela empresa acabam com sua própria imagem, impossibilitando muitos anunciantes de compartilhar seus produtos com a emissora. Mais isso não é novidade, nem para os profissionais da área como praticamente para todos que conhecem televisão. Uma simples visita a esta empresa demonstra o quando o amadorismo predomina nos corredores de suas instalações. Um dos Ícones dessa empresa foi o chamado “Caras e Bocas”, o programa que ganhou certa notoriedade nas comunidades escolares da rede pública de São Luis, misturando axé, forró e dance com garotas seminuas nas manhãs de sábado. Este formato deteriorou pouco a pouco a representatividade da TV Cidade na sociedade maranhense em troca de míseros pontos de audiência que sucumbiram em pouco tempo. Hoje, o apresentador do programa vive do puxa-saquismo da governadora, e a empresa no caus. Atualmente, O Balanço Geral assumiu esse papel e demonstra que, por um pouco de audiência está caindo no mesmo caminho. Seu apresentador, apesar de sua simpatia fora da tela, não é capaz de assumir um importante papel de mediador da informação ou ser um formador de opinião. A sua formação jornalística não lhe dá bases intelectuais de explorar sua criatividade, visando proporcionar ao seu público, um programa de qualidade aceitável. Existe um ditado que “um povo ignorante merece coisas ignorantes”. Mas o Maranhão evoluiu, temos telespectadores mais exigentes, que não aceitam qualquer porcaria. Estamos saindo da mediocridade e avançando, menos alguns produtores e emissoras que acham que o povo merece coisas ignorantes, porcarias e etc. Um grande exemplo desses programas é o chamado Mandou Legal, uma junção de tudo aquilo que não presta, com um apresentador de baixíssimo nível e péssima dicção aliado a mais pura falta de gosto, mas isso é outra história. A historia da TV Cidade está se diluindo em um mar de m................

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

JABÀ Geral

Assistir a um programa como o Balanço Geral da TV Cidade parece ser à mesma coisa de tomar alguns remédios genéricos que tem pela praça. Você sabe que não é a mesma coisa, além de ser uma copia mal feita do original, ainda faz mal para saúde. Saúde mental!
Comentar esse programa chega a ser bobagem, sua ridicularidade é tão visível que dispensa qualquer tipo de comentário, mesmo assim, vamos identificar esses fatores. Talvez, o grande culpado desse status seja o próprio apresentador que tenta misturar de forma incompetente: comédia, palhaçada e noticia. O estilo jornalístico proposto pela TV local é simplesmente uma copia mal feita do formato paulista, que é colocado pelo apresentador sem qualquer habilidade para isso. Uma grande inovação da ridicularidade pode ser vista na orelha do jornalista representada por um brinco brilhante. Não é querer duvidar de sua masculinidade, mas usar brinco na TV, ao vivo chega ser exótico demais para classe, além do mais, derruba qualquer credibilidade da noticia. Coloca uma bermuda então!!!!!!
O programa é composto de 30% de conteúdo e 15% para lê e-mail´s. O grande tempo fica comprometido a comerciais e jabás da emissora e do apresentador, além de algumas brincadeiras sem graça entre apresentador e câmeras. Posso considerar sem medo! O Balanço Geral está entre as maiores porcarias televisivas do Maranhão.
Mas culpar somente o apresentador chega a ser hipocrisia. Os poucos, aliás, a única repórter do programa não ajuda a melhorar o nível do programa. Deve ser incompetência da pauta que segue a mesma linha da mediocridade. Seria mais fácil trocar o nome do programa para “JABÁ GERAL”, seria mais verdadeiro com seu telespectador e poderia continuar na mesma linha porcarial.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Brasil e o Maranhão

Abertura do Festival de Brasília, 17/11/09, primeira exibição pública de “Lula, o Filho do Brasil”. Enquanto o filme se desenrolava na tela, já estava em curso o massacre político promovido por um exército de escribas, comentaristas políticos, colunistas sociais improvisados, ex-militantes políticos de aluguel, cientistas políticos de plantão convocados a se manifestar apenas do ponto de vista especulativo sobre seu potencial político-eleitoral, afirmando que a eleição presidencial de 2010 seria decidida a partir da força emocional do filme.

Além da ingenuidade infantil dessa tese (ou de sua má-fé?), o que eles questionavam era o nosso direito de fazer um filme sobre o assunto que escolhemos. Pode-se fazer filmes sobre Bush, Berlusconi ou Mitterrand pelo mundo afora, como tem acontecido. Pode-se fazer filmes sobre Getúlio, Juscelino, Tancredo, Jânio ou o empresário Boilesen. Mas sobre Luiz Inácio da Silva, não.

Há os que viram (mais de 800 mil pessoas), os que não viram ainda e os que viram, mas não quiseram ver o filme como um filme com todos os seus méritos e valores cinematográficos, como testemunharam e assinaram embaixo Ziraldo (”Uma história bem contada e bem filmada. Impossível não se comover”), Zuenir Ventura (”O filme mexe com a emoção e vai inundar os cinemas de lágrimas”) e Cacá Diegues (”A história de vida que esse filme conta com muita emoção nos ajuda a compreender melhor o valor da democracia, do direito de todos à liberdade e oportunidade”).

Falar dos méritos e eventuais deficiências desse filme de Fábio Barreto era uma obrigação dos críticos, e é claro que todo mundo tem direito de externar sua opinião, de gostar ou não gostar do filme que viu.

Mas, de tudo que li, poucos tiveram a honestidade intelectual e profissional de criticar o filme como uma obra cinematográfica, escolhendo contestar o direito que qualquer cineasta tem de fazer um filme sobre o assunto que bem entender. A maioria dos que escreveram sobre “Lula, o Filho do Brasil” preferiu este último caminho elitista, censor e autoritário.

Esse processo revela o espírito “patrulheiro” que ainda resta no Brasil como sequela do período autoritário da ditadura militar, quando Cacá Diegues denunciou as patrulhas ideológicas. O espanto é que, em pleno regime democrático que o Brasil vive e respira, haja lugar para esses procedimentos e expedientes antidemocráticos.

A democracia não é o regime que deve silenciar aqueles com os quais não concordamos, eliminá-los ou evitar que eles se manifestem. Na democracia, quando não estamos de acordo com alguma ideia que nos incomoda, produzimos a nossa para que haja um confronto livre entre as duas e a população possa escolher a sua alternativa. Mas os nossos detratores preferiram contestar nosso direito de realizar o filme, manifestando seu desejo antidemocrático de que esse filme jamais fosse feito ou exibido.

Toda a engenharia financeira foi montada às claras e de forma transparente. Desde a partida, decidimos não utilizar nenhuma forma de renúncia fiscal nem buscar o aporte de empresas estatais. Mesmo assim, levantaram-se dúvidas e insinuações de que estávamos utilizando recursos incentivados, acusações que serviam e serviram para provocar antipatia ética pelo filme, pondo em segundo plano suas qualidades cinematográficas.

Agora estamos reformulando algumas estratégias do lançamento comercial, que está iniciando sua sexta semana e já acumula mais de 800 mil espectadores, e sabemos que ainda resta muito chão pela frente, seja no sistema convencional de exibição em salas, seja no sistema alternativo de exibição, que vai levar o filme a uma grande parte de 90% dos municípios do Brasil que não têm cinema.

É lá no Brasil profundo, a preços populares e condizentes com o poder aquisitivo dessas populações, que iremos atingir o público alvo do filme: os Silvas deste país, que precisam e querem conhecer o exemplo de força, persistência e superação de Dona Lindu e seus oito filhos, exemplo que vai correr o mundo em telas de cinema, TV aberta, cabo, DVD e internet.

Nesse sentido, já temos estreias marcadas na Argentina, no Chile, no Uruguai e no Paraguai ainda neste primeiro semestre de 2010, e na Colômbia, no Peru, na Venezuela, no Equador, na Bolívia e no México no segundo semestre de 2010.

Qualquer mudança nessa trajetória do nosso pau de arara cinematográfico, informaremos, na certeza de que não vamos influir nas eleições de nenhum outro país. Queremos apenas ter o direito de contar e ver acompanhada pelo público uma história que julgamos relevante para a consolidação da autoestima de nosso povo, para a consolidação de nossa democracia e para o progresso do cinema brasileiro como um todo.

LUIZ CARLOS BARRETO, 81, é produtor cinematográfico. Produziu, entre outros filmes, “Lula, o Filho do Brasil”, “Dona Flor e seus Dois Maridos” e “O que É Isso, Companheiro?”
Maranhense responde:
7 fevereiro, 2010 as 21:41
Prezado Barreto, ao longo de sua trajetória de sucesso nós, brasileiros, muitas vezes aplaudimos seus filmes, assim como este sobre a história do Presidente.
O FEIO neste caso, prezado Cineasta, é USAR DINHEIRO PÚBLICO para promover a HISTÓRIA DO PRESIDENTE VIGENTE. Senão vejamos: não é proibido homenagear personalidade viva em obras públicas? Não é imoral ver governantes utilizarem o dinheiro público em favor de parentes ou deles próprios? O nome disto é PREVARICAÇÃO!!!
Prezado brasileiro, não se julge superior só porque pode desviar recursos que deveriam ser utilizados para resolver problemas de brasileiros necessitados, em prol de sua arte e, principalmente, NO INTUITO DE PROMOVER O PRESIDENTE.
Não se faça de ignorante, que não és, achando que este fato não ajuda nas próximas campanhas eleitorais. Daqui a pouco você vai dizer que o Bolsa família também não tem esse poder.
Por favor, não pense que somos ignorantes ou estúpidos para acreditar que a arte não pode influenciar os fatos futuros. A muito tempo vemos cientistas procurando tornar realidade as obras de Júlio Verne, ou aventureiros procurando dar a volta ao mundo em 80 dias (hoje muito fácil de fazer!).
Não seja HIPÓCRITA por ter sido beneficiado pelo recurso colocado em seu projeto pessoal (quantos beneficiários do bolsa família correspondem ao apoio institucional dado a você?).
E por último, procure manter seu foco na arte do cinema. Nela você é bom. Procure ser um brasileiro melhor, principalmente num momento em que o Brasil precisa de exemplos de brasileiros que pensam no coletivo em vez de apenas em seu próprio bolso. Precisamos de pessoas que tenham caráter, que procurem agir de forma digna, que possuam virtudes que os políticos em muito deixaram de apresentar. Não nos faça pensar que és igual a eles.

Um brasileiro.



Primeiramente gostaria de parabenizar o comentário feito por Maranhense. Em segundo, agradecer a Derça por publicá-lo em seu blog. Mas que uma simples resposta a um cineasta, essa reflexão demonstra que o Governo Lula como nunca visto na história republicana deste país, utiliza dos mesmos métodos oligárquicos que criticou enquanto oposição. È em filmes, em parcerias políticas, em políticas públicas enfim, tudo através do clientelismo puro. È uma pena! Votei nele pensando que seria diferente, acreditando numa política séria, correta e digna, mas na verdade é totalmente ao inverso, com os homens mais corruptos do Brasil se aliando a tudo isso e tendo o presidente como seu compadre, acompanhado de meio mundo de puxa-sacos individualistas e sangue sugas do dinheiro público, que não estão nem ai para os mais pobres.
Ao longo de minha vida, conheci quase todo o Estado, presenciando a grande pobreza que se prolifera por essa terra tão linda. Pessoas morrem doentes enquanto políticos brincam na TV que vão fazer 65 hospitais. Pessoas morrem de fome por falta de incentivo a agricultura local. A violência aumenta por falta de emprego e educação. O Lula pelo Brasil como a Governadora Sarney pelo Maranhão vestem seus governos com belos tecidos para cobrir as nojeiras enraizadas decorrentes de suas buscas inescrupulosas pelo poder.

Enquanto isso, o governo Maranhense como o Federal está se inchando de corrupção, investindo em mídia com falsas promessas, comprando Prefeitos sem dignidade para apoio eleitoreiro, utilizando de todas as armas (dinheiro público) para sustentar um projeto de governo eterno, ameaçando com todas essas armas, aqueles que buscam novas direções, novas propostas, novas concepções.

O que será que vai acontecer então? eles irão se eleger! Mas que eu sonhe, mas que os homens de bem sonhem por algo melhor, eles irão vencer e continuarão a implantar a arrogância, a busca de mais poder, a tirania, a exploração e tudo aquilo que já conhecemos nestes últimos 50 anos. O Câncer continuará a se alastrar pelo Brasil e pelo Maranhão.

Um dia, eu disse ao meu primo do Rio: Meu Estado tem dois senadores que ninguém votou e uma governadora que não foi eleita pelo povo.

Mesmo assim, acredito que haverá um dia, talvez eu não veja, meus filhos ou netos possam desfrutar de um Brasil e um Maranhão melhor, onde o individualismo é deixado de lado em pró da coletividade humana, onde pessoas e meio ambiente possam se harmonizar e as diferenças diminuírem significativamente, e que ao contrário de nossa realidade, todos possam se orgulhar de seu Governador e Presidente eleito pelo voto.