domingo, 27 de setembro de 2009

NOTAS RÀPIDAS

Por motivo de tempo não tive condições de fazer uma análise aprofundada de alguma porcaria televisiva local, então vamos às notas rápidas e pessoais que realizei durante esta semana sobre alguns eventos e programas.

Notas
1. Programa do Jairzinho estará de volta. Tenho realmente medo deste retorno que pode ser à volta ao passado mais sinistro da TV maranhense, aquela onde o apresentador fica parado em frente à câmera falando, falando e falando... Quem estiver almoçando ao meio dia e meio, não aconselho assistir esse programa, terá uma congestão.
2. Ao observar a média avaliativa dos últimos três anos das Faculdades de Comunicação de São Luis que estão disponíveis no site do MEC, A Faculdade São Luis tem os piores índices de avaliação. A UFMA apresenta altos e baixos, mas é a que mais se destaca no cenário local.
3. O Programa Jonas Forró precisa mesmo é trocar de apresentador! O Cotonete televisivo (assim conhecido pela comunidade da net) possui uma dicção horrível. Como isso é impossível porque ele é o dono, a porcaria ainda vai continuar.
4. O livro “Honoráveis Bandidos” já está nas bancas a preço de 29 reais! O livro é um sucesso de vendas e pode está ameaçado de censura. O problema é que ele relata a vida política do todo poderoso ex-presidente por acidente José Sarney e sua família e seguidores. É uma bomba! A leitura é fácil e bastante clara! Parabéns ao Jornalista Palmério Doria.
5. O apresentador do “Caras e Bocas”, Paulo Carvalho resolveu assumir seu papel de puxa-saco da família Sarney para ganhar um dinheirinho extra. Em seu Blog, supostamente financiado, é só noticia falando mal do Jackson e dos balaios. Isso até não seria novidade se não fosse à péssima capacidade gramatical e intelectual do apresentador que pensa que blog é Caras e bocas. Ele poderia pelo menos, imitar seus companheiros de blog, Marcos Derça e Décio Sá que já possuem experiência e capacidade jornalística para o papel de puxa-saquista.
6. O Fashion Week SLZ 2009 foi novamente uma decepção. Recebi vários convites para assistir e realmente, o evento é só para agradar as empresarias patrocinadoras de meia idade dando oportunidade para suas filhas ou parentes que são pseudomodelos para usarem as marcas no desfile que as mesmas representam em suas lojas no Shopping. A decoração utilizou um tema bastante criativo e inédito para servir de pano de fundo para o evento. Os Casarões Coloniais. Santa criatividade! Mas nem tudo foi ruím, as modelos de outros Estados mostraram porque se destacam das daqui. A diferença é tão grande que chega a dá pena!É postura, é beleza, é tudo! Na festa no Mandamentos Bar que eu não deveria ter ido, mas fui, a diferença também é vista no profissionalismo do DJ paulista para o maranhense. Mais isso não quer disser que aqui não tenha DJ bom, é porque o escolhido para o evento é muito ruim, sem noção mesmo do público, parece que esta tocando em uma parada GLS e não para um público juvenil e adulto da alta society. A opção por esse local como festa final é controverso,já que a proposta era promover um grande evento, com conforto e espaço, e isso, o Mandamentos não tem.
7. Neste fim de semana, o Shopping São Luis foi surpreendido por uma loura oxigenada, alta, de presença, toda apertadinha e no salto alto. É uma famosa gaucha que está fazendo a festa dos empresários maranhenses. Por dia, chega a ser três empresários precisando de seus serviços de apoio moral e assistencial, faturando altíssimo para pagar sua faculdade, seu luxo e também, seus vícios.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

re: Comédia na TV Maranhense

Produzir um programa de comédia é uma tarefa muito difícil, apresentá-lo então, requer uma habilidade fora de sério. Criticar programas promovedores de alegria para o telespectador maranhense chega ser covardia a esses profissionais que se envolvem com dedicação e dificuldades, mas conseguem no máximo serem reconhecidos pela população como bobos da corte. Mesmo assim, não posso me isentar de fazer criticas a essa modalidade televisiva e para isso, analisarei resumidamente os programas “A tarde é nossa” e “Kamaleão”
“A tarde é nossa” é produzido por uma companhia teatral e apresentado nas manhãs de sábado. Essa é a mesma companhia que produz o espetáculo “Uma linda quase Mulher” que há alguns anos vem obtendo sucesso de bilheteria nos teatros maranhenses. Mas isso não significa que o espetáculo seja bom, muito menos o programa.
O formato envolvendo homens vestidos de mulheres fazendo comédia é bastante explorado no Ceará, sendo um produto cultural bastante forte naquele Estado. A diferença dos comediantes de lá, é a riqueza de improvisação e linguagem sem agressão ou palavras inadequadas. Essas habilidades se ausentam no formato maranhense.
A precariedade na habilidade gestual, improvisação e a postura na TV carecem o programa, que até impregna alguma alegria, mas escorrega pela incapacidade de seus atores em desenvolver uma comédia de qualidade.
No teatro também não é diferente. A exploração de piadas fortes e palavras desqualificadas regem a alegria do espetáculo. Retirando tais possibilidades na TV para respeitar a censura, seus atores demonstram incapacidade de obter o mesmo efeito do ao vivo. Isso não é observado nos programas do Ceará que são diários e possuem bastante criatividade para um horário vespertino, com censura livre. Como exemplo cito ainda o Tom Cavalcanti que no show ao vivo é muito bom com seus palavrões e tudo, e na TV continua sensacional sem esse recurso.
Contudo, acredito que para tais detalhes, um pouco mais de incentivo e investimento em produção e roteiro pode solucionar esse problema já que todos são atores de verdade e possuem capacidade de explorar essa modalidade de forma mais coerente com a proposta.
O Kamaleão é o tipo do programa tão ruim, tão ruim, mas tão ruim que acaba sendo engraçado. È o chamado efeito reverso ao esperado. Desde os apresentadores, a fotografia, os repórteres enfim, tudo no programa não apresenta compromisso com a qualidade, desinteresses que são amplificados pelas péssimas atuações de seus protagonistas.
Não acredito que esse foi o objetivo, porque se foi, está dando certo, e traz bastante alegria nas ridicularidades excessivas. Esse programa realmente funciona através da dinâmica do conjunto ridículo, e se isolar cada um componente, ouso afirmar que cada um, não vale uma cibalena

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Esclarecimentos

Olá! Sou maranhense, mas devido aos deslocamentos da minha família pelo RJ e SP minha formação se construiu nesses centros, mas nem gostaria de ter exposto isso.
Tenho plena consciência das práticas televisivas que ocorrem aqui, já comentei anteriormente. Acho que os maiores culpados dessas péssimas produções são as empresas de comunicação locais, que possuem políticas televisivas voltadas exclusivamente ao arrendamento de horários, sem se preocupar com a qualidade do que vai ser transmitido. Originalmente, essa prática é uma característica dos programas radiofônicos, e contaminou a televisão nesses últimos vinte anos.
A política de arrendamento é frágil no sentido de evolução televisiva ou radiofônica. Deixo aqui alguns exemplos: A rede Globo possui apenas um programa arrendado: “Pequenas empresas, grandes negócios”, a Rede Record, nenhum, a Rádio Jovem Pan-São Paulo – nenhum. São consideradas as grandes empresas porque valorizam seus profissionais. Os proprietários, para não dá carteira assinada aos seus profissionais, preferem transformá-los em locatários. Os locatários sem ou com péssima formação começam a se equacionar perante aos bons profissionais, transformando todos em vendedores de comercial e assim, o diploma de comunicação social vai para o ralo
O espaço televisivo fica a mercês de porcarias, inutilidades, insanidades e ridicularidades que de alguma forma, arrecadam dinheiro na promessa de uma divulgação maciça de seus patrocinadores.
A relação é bem simples. Para pagar menos cotas de comerciais da própria empresa, esses patrocinadores preferem pagar mais barato, diretamente a esses programas que se transformam num aglutinado de comerciais para sustentar o arrendamento de horários. Em vez de informação, temos jabás, a contra-informação ou besteirol no lugar. A produção fica preocupada com o dinheiro e não no conteúdo, por isso que é contra-informação. Essa relação é bastante relatada no livro Indústria Cultural de Ardono e Horkheimer, Os autores criaram o conceito de Indústria Cultural para definir a conversão da cultura em mercadoria. O conceito não se refere aos veículos (televisão, jornais, rádio...), mas ao uso dessas tecnologias por parte da classe dominante. A produção cultural e intelectual passa a ser guiada pela possibilidade de consumo mercadológico.(WIKIPÉDIA) apesar de que hoje, existem contestações entorno dessa posição, graças às novas tecnologias a exemplo da Internet, utilizada como instrumento de repúdio a esse tipo de programação. Os próprios autores chegaram a reconhecer isso em seus últimos anos de vida na Alemanha.
Os apresentadores, que geralmente são os próprios produtores e donos se aproveitam dessa relação dinheiro e acesso a TV para se autodenominarem famosos e assim, reivindicar privilégios que somente as celebridades usufruem como: entrar no cinema de graça, comer de graça, ganhar roupa de loja e outras coisinhas medíocres...
Mesmo assim, preferi somente focar nos programas, o que é visto na TV. Como eu disse, não tenho preocupação com a vida pessoal de ninguém, ganhando dinheiro ou não, isso não é o objetivo. Estou colocando um ponto de vista sobre as produções como resultado final, alguns podem concordar ou não, por isso não censuro os comentários, só não aceito ofensas pessoais. Sobre minha capacidade de criticar, minha formação fala por si só, não estou atuando na área, devido à melhor remuneração e dedicação a empresa que trabalho, apesar de receber convites constantemente para lecionar.

domingo, 13 de setembro de 2009

Cotonete Forró

Hoje, minha TV a cabo deu problema e fui obrigado a assistir duas horas de TV convencional. Que tortura! Assistir um programa chamado Jonas Forró, uma das piores porcarias já produzidas pela TV mundial. O apresentador parece um Cotonete e fala que nem um moleque de rua. Em suas reportagens, usa um relógio dourado que parece mais uma bussola no seu braço magro. Usa um anel gigante de formado tentando mostrar que tem dinheiro ou curso superior. Veste-se que nem um boyzinho que pede dinheiro pra mamãezinha.
O rapaz não sabe nada de postura de vídeo, justifica o seu humor nas suas ridicularidades. Santa misericórdia.
Realmente, seu programa é uma porcaria, mas nem tudo é ruim. A sua chamada possui certa qualidade, é bem produzida, e só!
Mas o pior é sua capacidade intelectual. É muito reduzida, até mesmo para entrevistar bandas de forró que não requerem nenhum esforço mental de perguntas. Ele se preocupa mais em balançar a cabeça que nem uma lagartixa, se rebolar que nem uma lombriga e ajeitar seus óculos de vespa cega.
Investir num programa desse é ser louco mesmo, que nem o Cotonete!