Desde a sua criação, sempre houve contradições em torno da nomenclatura usada para diferenciar a Habilitação Radialismo das demais outras do Curso de Comunicação Social da UFMA.
Desde então, procurou-se formas de substituir o significado da Habilitação para outro que realmente demonstra-se a realidade do curso e seu papel na sociedade. Assim, o curso passou a ser chamado de Comunicação Social: Habilitação em Rádio e TV.
Para a sociedade e uma parte do alunado do ensino médio, se imaginava antes disso que, o profissional Radialista (nome derivado da antiga nomenclatura) só poderia atuar em emissoras de rádio. Concepção feita através da simples dedução.
Ao entrar na Universidade, o acadêmico descobre que sua visão era superficial e se depara com um universo grande de informações que vão além do Rádio e se expande pelas diversas ciências e estudos sobre as tecnologias da informação e comunicação.
Ficava evidente que tal nomenclatura não corresponderia com a atualidade do curso e ainda, o rádio deixou de ser o centro dos meios, principalmente pelos futuros profissionais formados em comunicação.
A mudança dessa denominação era inevitável, mas foi feita de maneira irresponsável e de certo modo, inábil, sem conhecer a fundo o significado de cada disciplina desenvolvida no curso.
Acredito que o nome Radialista diminui as potencialidades do aluno formado neste curso de comunicação. Hoje, qualquer um pode ser radialista, basta está trabalhando em rádio. Essa denominação desqualifica e despreza todas as outras capacidades intelectuais desenvolvidas ao longo de cinco anos numa universidade, além da falta de reconhecimento empresarial através de baixos salários, jogando esse profissional para o ralo do jabarismo.
Como as rádios do maranhão, com poucas exceções, alugam seus horários, fica evidente que não há necessidade de obrigar um profissional formado assumir funções de radiodifusão, e se o mesmo dispuser para tal atividade, terá consciência que não será valorizado como tal.
Muitos profissionais de Rádio disputam espaços com os de Jornalismo na Televisão, criando um clima de rivalidade desnecessária dentro do mercado de trabalho. O Jornalista também é vitima dessa nomenclatura, mas diante a sociedade, graças ao acesso da mídia, sofre bem menos preconceitos que as outras habilitações.
A mudança de Radialismo para Rádio e TV só dá um pouco de fôlego, e legitima aqueles que já estão ou querem trabalhar na TV. Esse profissional continuará preso nas amarras dessa concepção desvalorizadora. “Agora, eu sou formado em Rádio e TV e posso trabalhar na televisão, não sou mais Radialista”. O que mudou¿ Tal mudança não demonstra a realidade do aluno do curso.
No curso de Comunicação, na habilitação em Rádio e TV se desenvolve inúmeros trabalhos científicos na área do uso de Tecnologias da Informação. Isso significa que o não só o radio e a TV são alvos de pesquisa.
A informática, as telecomunicações, as tecnologias educacionais, as produções digitais e outros são constantemente analisados e trabalhados na Universidade. Não existe razão dessa denominação ao curso. Deveria sim, ser chamado de Comunicação Social, Habilitação: Tecnologias da Informação. Além de ser completo, aborda de forma geral o que é desenvolvido na Instituição, com seus estudos aprofundados, aliados a prática.
Atualmente, estamos vivenciando o poder da Internet. Os Blogs, Twiters, Fóruns e Ambiente Virtuais ganharam mais força através de inúmeros fies que a cada dia, vão transformando a rede numa verdadeira aldeia global. O profissional de comunicação habilitado com as mídias pode atuar sem qualquer problema nesta vertente. È claro que essa atuação independe de sua formação, a questão é propor sua mudança para o reconhecimento desse profissional para a sociedade.
Assim, não consigo enxergar melhorias para o reconhecimento da sociedade através da substituição da denominação Radialismo por Rádio e TV, já que essas próprias mídias estão se sucumbindo ao poder de assimilação das tecnologias Informatizadas
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Só tem babacas neste curso de comunicação da ufma, só os bestas que ficam de greve e passam um tempão pra se formar.bando de otarios
ResponderExcluirqual a apresentador que foi visto na boyte observatorio com seu love, do mesmo sexo nesta sexta passada? que advinhar ganha um beijinho
ResponderExcluirIdiota mesmo é o leandro Pitbull...Nós, que saímos da Ufma, temos muito mais chances e competência do que você. E no final das contas , esse mercado de São Luís é tão pífeo que a gente conclui o curso ou vai ensinar os burros da Fac. São Luís que não sabem fazer o texto, ou ainda, vamos para os grandes Centros Da comunicação(são paulo, rio de janeiro e brasília)..Mas tem gente que vai direto pro mestrado em outro país.Alguém já viu o pessoal da São Luís ganhar em Intercom por aí? Ceuma ..então muito menos..
ResponderExcluirBeijos twitta-me
Jornalistas? Precisa de diploma? Não! Por isso que eles tem raiva dos radialistas. Parabéns, Gilmar Mendes!!!
ResponderExcluirDá pra perceber que vocês, além de escreverem muito mal, leia-se, mal de verdade, sem acentuação gráfica; sem concordância; sem coerência nos textos...sem falar, seus desinformados, que sou radialista da década de 80 e não precisei de graduação para tanto! Contudo, exerci minha profissão com muito desvelo na televisão, "Jornal da Ilha" e "Jornal da Integração" todos na TV Difusora que, àquela época, transmitia o canal Globo.
ResponderExcluirSome-se a isso o meu timbre de voz que, ainda hoje, faz sucesso!
Soscrevo